Boa tarde, meus amigos!
Bem vindos ao capítulo semanal da Rádio Duda! Mais do bom e
velho rock, assim mesmo, como ele deve ser! Nada de mais, apenas aquilo que há
de melhor!
Hoje, voltamos a 1970, com uma jovem, promissora e incrivelmente
talentosa banda, que então lançava seu terceiro disco, “Fire and water”.
Falamos do Free, em sua formação original. Vindos da cena
Blues rock da Inglaterra, os meninos tinham cerca de 20 anos quando lançaram esta
pérola. O baixista, Andy Fraser, por exemplo, já tocara com John Mayall, quando
tinha apenas 15 anos. Eram jovens, mas rodados!
Nos dois primeiros discos, a coisa estava lá: cozinha
vigorosa, com baixo marcante e bateria impecável – baquetas nas mãos de Simon
Kirke; guitarra investindo em rifes e com base invejável no blues, empunhada
por Paul Kossoff; e o vocal daquele que, para muitos, foi o maior dos anos
1970, Mr. Paul Rodgers! Que, naquela época, cultivava uma taturana lobatiana
por riba dos zóio, logo abaixo de uma cabeleira neandertal. Como quase sempre
no rock, gente feia e competente!
Foi em “Fire and water” que a coisa deu certo. Não há
nenhuma faixa ruim ou mais ou menos. O disco todo é assombrosamente bom. Com
hits intergalácticos: quem, sendo fã de boa música, nunca se pegou cantarolando
“Alright now”, por exemplo? Sucesso de público e crítica, catapultou as jovens promessas
ao estrelato! E com méritos.
O hábito de aspirar pó compulsivamente de Kossoff e o
sucesso na cabeça de todos, com Rodgers sendo incensado, jogou a banda num
turbilhão que levou ao seu fim em 1971. Para ajudar o guitarrista a sair do
vício, eles se reuniram no ano seguinte, mas a coisa degringolou de vez em 1973.
Vocalista e baterista manter-se-iam juntos no igualmente
exitoso Bad Company pelos anos seguintes. Kossoff faleceu aos 25 anos, adivinha
do quê?
Antes dessa desgraceira toda, estava “Fire and water”!
Abraços a todos e, lembrem-se, stay tuned!
Duda
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